Quem é o novo papa? Conheça Robert Francis Prevost, o Leão XIV

22/04/2025 13h40
Fonte: Com informações de Agência Brasil
O funeral do papa Francisco começou na Praça de São Pedro, no Vaticano, às 10h deste sábado (26), no horário local (5h no horário de Brasília). Autoridades esperam mais de 200 mil pessoas, além de dezenas de chefes de Estado.
O momento tem início com a Missa de Exéquias, uma celebração dedicada aos fiéis que faleceram. De acordo com a agência de notícias Reuters, a missa deve ser concelebrada por 220 cardeais e 750 bispos e padres perto do altar, além de outros 4 mil padres na praça.
Equipe do 2° Batalhão de Polícia de Choque “Marechal Mascarenhas de Moraes” durante patrulhamento Tático de ROCAM neste sábado (01), pela R. Miguel Carlos, visualizaram indivíduo a pé, que ao perceber a aproximação da equipe, tentou esconder-se entre os veiíulos estacionados na via.
Isso levantou a suspeita e os policiais decidiram abordá-lo.
Após busca pessoal nada de ilícito foi encontrado, porém, ao realizar pesquisa criminal via Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM), foi verificado em seu desfavor mandado de prisão pelo Art. 157 e art. 158 do CP, com validade até 05 de novembro de 2044.
O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito neste sábado (1º) presidente do Senado pelos próximos dois anos, com 73 dos 81 votos. A reunião preparatória começou pouco depois das 10h e, durante as falas dos candidatos, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) retiraram suas candidaturas. Concorreram ao cargo, junto com Alcolumbre, os senadores Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE).
Em sua fala, Davi Alcolumbre se declarou um “defensor intransigente” do diálogo, da construção coletiva e de soluções compartilhadas. “Vocês me conhecem, sabem do meu compromisso verdadeiro com essa instituição e com o Brasil. Acima de tudo, com a população que confia em cada um de nós para representar os seus sonhos e as suas esperanças”, disse. “Para mim, governar é ouvir e liderar é servir. É disso que o nosso país precisa agora. Uma liderança que una e não que divida”.
Marcos Pontes, por sua vez, avaliou que o país “clama por mudanças”. “O povo está aflito. Nossos eleitores nos pedem: ‘Façam alguma coisa’”, disse. “Estamos diante de um momento crucial. Precisamos escolher entre a estagnação e a mudança, entre o conforto e a luta. Precisamos restaurar a força e a credibilidade dessa casa. Precisamos garantir que as vozes da população sejam ouvidas e que os valores democráticos sejam sempre respeitados.”
Já Eduardo Girão propôs restaurar a imagem do Senado que, segundo ele, é “péssima”. “Nosso grande problema foi não ter enfrentado o reequilíbrio entre os poderes, que foi perdido. A censura voltou ao Brasil depois da redemocratização, e o Senado ficou assistindo à censura. A Constituição é rasgada dia sim, dia não aqui, do nosso lado. E este Senado se acovarda. Todos nós somos responsáveis pela derrocada desta Casa”.
O presidente do Senado é também o chefe do Poder Legislativo e, portanto, é ele quem preside o Congresso Nacional. Entre as funções do cargo estão empossar o presidente da República e convocar extraordinariamente o Congresso Nacional em caso de decretação de estado de defesa nacional ou de intervenção federal. É ele também quem recebe os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Cabe ainda ao presidente do Senado definir a pauta das sessões da própria Casa e do Congresso como um todo. A eleição, secreta e realizada em cédulas de papel, exige a maioria absoluta dos votos dos senadores (mínimo de 41). Se nenhum candidato alcançar o número, é realizado segundo turno com os dois mais votados. Ainda assim, são necessários, no mínimo, 41 votos para eleger o presidente da Casa.
*Com informações da Agência Senado
O cantor Evaldo Braga teve uma carreira daquelas chamadas meteóricas. Aos 25 anos e com apenas dois LPs gravados (ambos de estrondoso sucesso), o fluminense de Campos dos Goytacazes morreu em um acidente de carro na rodovia BR-3, na altura da cidade de Areal (RJ), no dia 31 de janeiro de 1973. Vivendo o auge da fama, perdeu a vida de maneira repentina. Canções como “Sorria, Sorria” se perpetuaram na história da Música Popular Brasileira, mas o nome de Evaldo caiu em progressivo esquecimento.
Coube a Gonçalo Júnior, biógrafo baiano radicado há 20 anos em São Paulo, relembrar a rápida e marcante passagem do cantor pelo estrelato da música brasileira. O próprio título do livro – “Eu não sou lixo – A trágica vida do cantor Evaldo Braga” – é uma forma de definir o homenageado: “O “Eu não sou lixo” é uma referência a uma das músicas de maior sucesso dele. Também é uma resposta aos editores que não quiseram publicar a obra. Fui a 11 editoras e ouvi que ninguém se interessaria”, cutuca. Agora publicado pela Editora Noir, Gonçalo resume: “O livro não é um lixo, a música brega não é um lixo e o Evaldo não era um lixo. Muito pelo contrário, era um grande cantor”.
A mãe nunca foi encontrada (concursos chegaram a ser realizados e várias “mães” apareceram, mas nenhuma foi convincente em sua narrativa) e Evaldo seguiu sua vida. O início de carreira não foi fácil. Ele começou como divulgador de artistas como Lindomar Castilho e Nilton César. Dessa forma, passou a percorrer redações de rádio, jornal e TV. “Ele se tornou amigo do Roberto Muniz, da Rádio Globo, e o Roberto o levava ao Programa do Chacrinha. Sempre que algum astro faltava, o Evaldo entrava para cantar as músicas dos artistas que ele divulgava. Assim, acabou ele próprio se promovendo também”, recorda Gonçalo.
No caminho até o primeiro LP, lançado em agosto de 1969, outros percalços apareceram. Um deles foi com “Última Canção”, o maior sucesso do cantor Paulo Sérgio. Pois quem estava com o gogó pronto para dar voz a esta música era justamente Evaldo Braga. “Paulo Sérgio e seu produtor viram o Evaldo gravando nos estúdios de uma gravadora chamada Caravelle e na hora perceberam que a música seria um sucesso”, narra o biógrafo. O produtor teria, então, oferecido ao autor da música, Carlos Roberto Nascimento, outras seis músicas no álbum de Paulo Sérgio desde que fosse ele, e não Evaldo o intérprete de “Última Canção”. “Muitos anos depois o Paulo Sérgio foi perguntado em uma entrevista se já havia pisado na cabeça de alguém. Ele disse que não, mas que outras pessoas haviam pisado por ele”, reforça Gonçalo.
Uma curiosidade sobre a carreira de Braga envolve uma parceira de composição: Carmen Lúcia. Ao longo dos anos muitas teorias foram inventadas sobre quem era esta compositora, mas a história desvendada por Gonçalo Júnior é bem simples: Carmen era a filha de Roberto Muniz. Portadora de síndrome de down, ela perdeu o pai poucos meses antes de Evaldo gravar seu primeiro álbum. Como forma de gratidão ao amigo que tanto impulsionou a carreira, o intérprete colocou Lúcia como sua parceira.
Apesar do sucesso estrondoso na virada da década de 1960 para 1970, Evaldo praticamente não fazia shows: “Ele era um gênio do marketing pessoal. Dizia que iria focar na televisão porque era lá que se construía o sucesso”, aponta Gonçalo. “Só no ano de 1971 ele foi quase 40 vezes ao programa do Chacrinha e 30 no do Sílvio Santos”, prossegue. Nos últimos meses de vida, ele passou a subir aos palcos. Eram cerca de 70 apresentações por mês.
No dia de sua morte, Evaldo Braga vinha de dois shows em Belo Horizonte. Ele precisou cancelar uma apresentação em uma cidade próxima para ir ao Programa do Chacrinha mais uma vez. O motivo era especial: ele receberia um disco de ouro por ter vendido os primeiros 100 mil discos de “O ídolo negro – Volume 2”. No caminho para o Rio de Janeiro, ele, o motorista Arley Moreira e o empresário Paulo César Santoro pararam na cidade de Três Rios (RJ). Cerca de 40 minutos depois de voltarem para a estrada, o carro onde estavam perdeu o controle em uma curva e se chocou com uma carreta. Arley e Evaldo morreram assim que chegaram ao hospital, enquanto Santoro resistiu até o dia seguinte.
Sem filhos ou qualquer herdeiro, Evaldo vendeu entre 1 milhão e 2 milhões de discos e deixou uma quantidade considerável de dinheiro em direitos autorais. Carmen Lúcia naturalmente arrecadou uma parte como parceira, mas os fundos que diziam respeito a Evaldo tiveram paradeiro desconhecido. À época, a gravadora afirmou que doaria tudo a um orfanato que o cantor ajudava e para a Fenabem, depois Febem e hoje Fundação Casa. Se isso foi feito de fato, não se sabe. Tempos depois, surgiu um suposto irmão. Para Gonçalo Júnior, a história contada por este homem não bate com a realidade: “Ele diz ter conhecido o Evaldo, mas nasceu dois anos depois de sua morte”. O homem entrou na Justiça para tentar ser reconhecido como irmão do cantor.