segunda-feira, 26 de junho de 2017

Vereador de município de MG sugere comer cães para diminuir animais de rua

26 de junho de 2017

Vereador de município de MG sugere comer cães para diminuir animais de rua

Vereador Wellington Arantes (PSB)
Se estivesse na China ou em alguma das Coreias, o vereador Wellington Arantes (PSB) não causaria tanta polêmica ao sugerir que a população – inclusive ele – comesse os cachorros soltos nas ruas de Ituiutaba, cidade distante cerca de 700 quilômetros de Belo Horizonte.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

MPPB determina que Prefeitura realize novo concurso público

MPPB determina que Prefeitura realize novo concurso público

22/06/2017 →SEVERINO MANDU

A prefeitura de Frei Martinho tem até o próximo dia 10 de agosto para publicar edital de licitação de contratação de uma empresa para a realização de um novo concurso público no município. Um termo de ajustamento de conduta (TAC) foi firmado na última terça-feira (20) entre o Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio da Promotoria de Justiça de Picuí, com a administração municipal de Frei Martinho.
“O objetivo é a contratação de uma empresa idônea e imparcial para a realização do certame”, ressalta o promotor de Justiça Leonardo Quintans Coutinho, lembrando que o compromisso assinado pela prefeitura deve atender ao princípio constitucional da obrigatoriedade do concurso público. “Também terão que ser regularizadas as questões afetas à contratação temporária de pessoal e a irregular ocupação de cargos comissionados”. 

O município de Frei Martinho, de três mil habitantes e distante a 193 quilômetros da capital, João Pessoa, está localizado no Seridó Oriental paraibano, na Região da Borborema. O TAC, de iniciativa do promotor Leonardo Quintans, foi assinado pelo prefeito Aguifaildo Lira Dantas (Aido), do PSB, e por auxiliares da administração municipal: Wanderley José Dantas (assessor jurídico), Ravi Vasconcelos da Silva Matos (assessor jurídico) e Aguifaneide Lira Dantas Gongim (secretária da Educação).
O novo concurso público em Frei Martinho deverá ser para um total de 35 cargos: 18 de nível fundamental incompleto, oito de nível médio/técnico; e nove de nível superior. Também terá um cadastro de reserva. Os concursados deverão substituir os contratados e os comissionados em desvio de função. “Ou seja, que não estão exercendo funções de chefia, direção e assessoramento, como o caso dos motoristas dos transportes escolares”, destaca o promotor no TAC, que também prevê a publicação do edital do concurso até o dia 10 de novembro de 2017, realizando as provas até 30 de janeiro de 2018. O resultado final deverá ser anunciado até 30 de março de 2018.
Recentemente, parte da lei municipal que regulamentava a contratação temporária de excepcional interesse público no município de Frei Martinho foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB), por trazer disposições genéricas que tornam amplas as possibilidades de utilização desse instituto de exceção.


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Instrutor de kitesurf morre afogado ao tentar salvar o filho em São Miguel do Gostoso, RN

Instrutor de kitesurf morre afogado ao tentar salvar o filho em São Miguel do Gostoso, RN

Por SEVERINO MANDU 22/06/2017 - 09:30 hs

Instrutor de kitesurf morre afogado ao tentar salvar o filho em São Miguel do Gostoso, RN
Um instrutor de kitesurf morreu afogado, na tarde desta quarta-feira (21), em São Miguel do Gostoso, litoral potiguar. Gustavo Augusto, conhecido como Pica-Pau, tentava salvar o filho que estava com ele em um kitesurf e acabou caindo no mar.
Pescadores relataram que o acidente aconteceu por volta das 16h30. Gustavo Augusto estava em um kitesurf com o filho, que tem 8 anos, nas costas. Em determinado momento, a criança caiu na água.
Ao perceber, o pai abandonou a prancha e voltou nadando para tentar resgatar o filho. O também kitesurfista Leandro Ferreira contou ao G1 que pescadores que estavam próximo ao local conseguiram visualizar a situação e então foram ao encontro da criança e de Gustavo.
Quando chegaram próximo, o pai empurrou o filho em direção aos pescadores e então teria afundado na água. "A criança foi resgatada e não se viu mais o Gustavo. O corpo dele só foi encontrado cerca de uma hora depois, quando eu e outro colega o encontramos a uma distância de aproximadamente 100 metros da praia", relata Leandro Ferreira.
Ele e outro morador nadaram até o ponto onde estava o corpo de Gustavo e o arrastaram até à praia. "Infelizmente, quando chegamos ele já estava morto. Então puxamos o corpo para a areia". comenta.
Gustavo era da Paraíba, mas passava temporadas em São Miguel do Gostoso atuando como instrutor de kitesurf. O filho dele foi resgatado e passa bem. Na noite desta quarta-feira, o Instituto Técnico-Científico de Perícia foi acionado para fazer o resgate do corpo.
G1

Planalto mapeia cargos de PSDB e PSD e mira senadores que votaram contra reforma trabalhist

Planalto mapeia cargos de PSDB e PSD e mira senadores que votaram contra reforma trabalhista

Por SEVRINO MANDU 22/06/2017 - 17:47 hs

Planalto mapeia cargos de PSDB e PSD e mira senadores que votaram contra reforma trabalhista
Lei do retorno A demissão de dois apadrinhados do senador Hélio José (PMDB­DF) foi apenas o primeiro tiro de advertência lançado pelo governo para sua base, após derrota da reforma trabalhista em comissão do Senado. Nesta quarta (21), o Planalto começou a mapear outros cargos ocupados por indicados do peemedebista e também pelo PSDB e PSD, num aviso de que os votos contrários às novas regras dados por Eduardo Amorim (PSDB­SE) e Otto Alencar (PSD­BA) também serão retaliados.
Vai custar caro O governo está disposto a fazer das represálias à derrota da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais um caso exemplar. Avisa que novos cortes podem ser feitos a depender do comportamento da base na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário. Toma lá, dá cá Deputados que votaram e fizeram campanha para aprovar a reforma na Câmara foram ao gabinete do ministro Moreira Franco (Secretaria­Geral da Presidência) cobrar “pulso firme” do Planalto em relação aos traidores do Senado.
Até logo Os ataques de Hélio José (PMDB­DF) ao governo depois da demissão de seus afilhados irritaram o Planalto. Houve quem defendesse sua expulsão do PMDB. A direção da sigla não quer, ainda, entrar nessa discussão. Vem todo mundo O PMDB monitora o comportamento do senador Ronaldo Caiado (DEM­GO). Contrário à reforma, ele tem articulado o que chama de “manifesto suprapartidário dos parlamentes nem­nem”: nem Michel Temer, nem Lula.
Folha de São Paulo

Janot protocola ação no Supremo contra lei paraibana que disciplina vaquejadas

Janot protocola ação no Supremo contra lei paraibana que disciplina vaquejadas

Por SEVERINO MANDU 22/06/2017 - 17:44 hs

Janot protocola ação no Supremo contra lei paraibana que disciplina vaquejadas
O procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, ajuizou três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) para questionar leis dos estados da Paraíba, Bahia e Amapá que reconhecem a vaquejada como atividade esportiva. Segundo Janot, a prática, apesar de sua antiguidade e importância em certas regiões do país, é incompatível com os preceitos constitucionais que impõem ao Poder Público preservar a fauna, assegurar ambiente equilibrado e evitar desnecessário tratamento cruel de animais.
Distribuída ao ministro Luís Roberto Barroso, a ADI 5710 questiona a Lei 13.454/2015, da Bahia, que tem por objetivo unificar as regras da vaquejada e da cavalgada, estabelecendo normas para a realização de eventos e a garantia do bem-estar animal, além de definir diretrizes de controle ambiental, higiênico, sanitário e de segurança para a prática como esporte. Já as ADIs 5711 e 5713, distribuídas ao ministro Marco Aurélio, questionam a Lei 1.906/2015, do Amapá, e a Lei 10.428/2015, da Paraíba. O projeto paraibano, de autoria de Doda de Tião (PTB), foi publicado na edição de 21 de janeiro de 2015, do Diário Oficial do Estado. Desde então, a Assembleia Legislativa aprovou também uma lei transformando a vaquejada em patrimônio imaterial. O projeto é de autoria do deputado Tovar Correia Lima (PSDB).
Em todos os casos, o procurador-geral sustenta que as leis estaduais ofendem o artigo 225, parágrafo 1º, VII, da Constituição Federal, que impõe ao Poder Público o dever de coibir práticas que submetam animais a tratamento violento e cruel. “Não fosse talvez por sua disseminação e tradição e por certa indefinição jurídica, vaquejadas poderiam enquadrar-se na incriminação de abuso e maus-tratos contra animais, constante do tipo do artigo 32, caput, da Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998)”, afirmou.
Janot lembra que, segundo a jurisprudência do STF, manifestações culturais e esportivas devem ser garantidas e estimuladas, desde que orientadas pelo direito fundamental ao ambiente ecologicamente equilibrado. “Não é possível, a pretexto de realizar eventos culturais e esportivos, submeter espécies animais a práticas violentas e cruéis”, ressaltou. Nesse sentido, citou a ADI 1856, na qual se declarou a inconstitucionalidade de lei fluminense que autorizava realização brigas ou rinhas de galo, e, recentemente, a ADI 4983, quando, por maioria, o Plenário declarou a inconstitucionalidade de lei do Ceará que regulamentava a vaquejada. Apontou ainda a ADI 5703, contra lei semelhante do Estado de Roraima, pendente de julgamento.
Nas três ações, o procurador-geral pede a concessão de liminar para suspender a eficácia das normas impugnadas. No mérito, requer a declaração de inconstitucionalidade.
Plenário
O ministro Marco Aurélio, relator das ADIs 5711 e 5713, requisitou informações dos governadores e das Assembleias Legislativas dos estados envolvidos, e liberou o processo para inclusão na pauta do Plenário, para apreciação do pedido de liminar.
Com informações do STF

'Governo podre', diz senador do PMDB que vota contra reforma e quer renúncia de Temer

'Governo podre', diz senador do PMDB que vota contra reforma e quer renúncia de Temer

Por SEVERINO MANDU 22/06/2017 - 09:29 hs

 'Governo podre', diz senador do PMDB que vota contra reforma e quer renúncia de Temer
"Esse governo está podre". Foi dessa forma que o senador Hélio José (PMDB-DF) definiu a atual gestão do presidente Michel #Temer, que nesta semana está em viagem oficial à Rússia e à Noruega. O parlamentar foi dono de um dos três votos da própria base aliada que ajudaram a barrar a reforma trabalhista na comissão especial do Senado Federal - por 10 votos a 9, o parecer foi rejeitado nesta terça-feira.
Apesar de pertencer ao mesmo partido do presidente, José evidenciou o racha existente dentro do próprio PMDB ao fazer duras críticas à gestão do Palácio do Planalto. O senador revelou que tem sofrido retaliação por parte do governo e que isso está ilustrado na demissão de dois dos seus indicados para cargos em diferentes órgãos do Executivo.
Em tom forte e de oposição, o parlamentar demonstrou profunda irritação com as demissões de Vicente Ferreira, que pertencia ao quadro de funcionários da Sudeco (Diretoria de Avaliação da Superintendência e Desenvolvimento do Centro-Oeste), e de Nilo Gonsalves, que deixou o cargo de superintendente de Patrimônio da União no Distrito Federal (SPU-DF).
"Nós jamais poderemos permitir que esse atual governo transforme votações decisivas para o país em verdadeiros balcões de negócios. Esse governo está podre. É um governo que é corrupto e que deveria ter um mínimo de vergonha na cara e renunciar", disparou Hélio.
Na terça-feira, 20, Hélio José adotou uma postura surpreendente ao votar contra o parecer emitido pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista dentro da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal.
O voto contrário de José acabou sendo decisivo, já que o texto foi rejeitado com placar de 10 votos a 9 entre os senadores pertencentes à comissão.
"Essa reforma trabalhista da maneira como está feita é equivocada. Só vem a precarizar mais ainda a forma como se dá as atuais relações de trabalho. Um governo que está mergulhado nesse monte de corrupção, é inadmissível que que tome uma atitude de retaliação com quem está buscando fazer as coisas de um modo correto", lamentou José, em referência às exonerações dos seus dois indicados.
Na sequência dessa fala, o parlamentar lamentou que o governo adote essa prática nas suas relações governamentais e condenou a "chantagem" promovida pelo Planalto.
"Isso representa uma tremenda falta de consideração. Não tem como aceitar ser coagido ou mesmo chantageado pelo governo".

Posicionamento

Hélio José garantiu que já havia declarado o seu posicionamento contrário à reforma trabalhista aos demais companheiros de PMDB. Ao mesmo tempo, ele admitiu que a postura de Renan Calheiros, ex-presidente do Senado Federal, o influenciou ao votar contra o parecer.
Nos últimos tempos, Calheiros tem mantido uma postura totalmente contra às principais reformas defendidas pelo governo Temer.
"Eu estou vendo que esse governo está pelo que der e vier. Mas vejo que enlouqueceram de vez. Não tem o menor cabimento pegar um senador da República, eleito, e retaliar por conta de uma votação. Isso não é atitude de um governo que se julga correto", acrescentou.
Na prática, a derrota do governo na votação do parecer desta terça-feira não tem muitos efeitos, já que não tem o potencial de parar a tramitação. Ao mesmo tempo, acaba trazendo preocupação ao demonstrar que as reformas não passarão com facilidade entre os parlamentares.
Segundo Hélio José, o líder do governo, também senador Romero Jucá (PMDB-RR), já o havia alertado anteriormente que ele não deveria dar um voto contra um projeto do governo. A derrota na votação desta terça foi uma das mais duras para o governo Temer.
BlastingNews

Gervásio minimiza movimento pró-Lígia para sucessão estadual: ‘política só em 2018’

Gervásio minimiza movimento pró-Lígia para sucessão estadual: ‘política só em 2018’

22/06/2017 ↣SEVERINO MANDU

Gervásio comentou acerca do movimento pró-Lígia Feliciano iniciado pelo deputado Arthur Cunha Lima Filho (PRTB), disse que a sucessão estadual vai ser discutida na hora certa.

O deputado afirmou que o desafio da Paraíba é muito grande e citou o Rio de Janeiro que está com a folha de pessoal atrasada e até o estado vizinho, Rio Grande do Norte que “‘vive um caos’ enquanto na Paraíba, em meio a crise, está com a folha paga em dia e obras sendo iniciadas”, disse lembrando do investimento de R$ 500 milhões na Transnordestina.  
 


“Em respeito aos paraibanos só temos o direito de falar em política em 2018. Temos vários partidos e nomes, pessoas experientes, mas acima de qualquer coisa temos compromisso de desenvolver a Paraíba. Em 2018 eu falo. Respeito a opinião de que Ligia é pessoa muito importante ao lado de Damião e do PDB que tem participado e contribuido muito. A Paraíba tem aprovado”, disse. 
 
Com Portal Paraíba


Dois ministros do STF votam contra revisão da delação premiada da JBS

Dois ministros do STF votam contra revisão da delação premiada da JBS

22/06/2017 - SEVERINO MANDU
Alexandre de Moraes acompanhou o voto do relator da ação, Edson Fachin; sessão está marcada para ser reiniciada na tarde de quinta-feira (22)  (Nelson Jr./SCO/STF)
Alexandre de Moraes acompanhou o voto do relator da ação, Edson Fachin; sessão está marcada para ser reiniciada na tarde de quinta-feira (22) (Nelson Jr./SCO/STF)
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes votou nesta quarta-feira (21) contra a revisão dos termos do acordo de delação premiada da JBS. Com o voto do magistrado, que também é contra a mudança de relator, o placar da votação está em dois votos a favor da manutenção do acordo. Após o voto de Moraes, a sessão foi suspensa e será retomada na quinta-feira.
Moraes acompanhou o voto do relator do caso no STF , Edson Fachin. Para o ministro, na fase de homologação, cabe ao Judiciário verificar somente a legalidade do acordo, sem interferência nos benefícios da delação e nas declarações dos investigados ao Ministério Público. 
Na sessão de amanhã, devem votar os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e a presidente da Corte, Cármen Lúcia. 

O julgamento foi motivado por uma questão de ordem apresentada pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos que tiveram origem nas delações da empresa. Os questionamentos sobre a legalidade dos acordos da JBS foram levantados pela defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados nos depoimentos dos executivos da empresa. A defesa contesta a remessa do processo a Fachin, além dos benefícios concedidos ao empresário Joesley Batista , um dos donos da JBS.
Em depoimento à PGR (Procuradoria-Geral da República), o empresário explicou como funcionava o esquema de pagamento de propina a políticos e confirmou que foram repassados recentemente cerca de R$ 500 milhões a agentes públicos.

Dia longo

Na sessão, que teve início por volta das 14h25, os ministros discutiram os limites da atuação dos juízes que são responsáveis pela homologação das delações premiadas e julgam um recurso que contesta a homologação da delação da JBS pelo ministro Edson Fachin.
Os questionamentos sobre a legalidade dos acordos da empresa foram levantados pela defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados nos depoimentos dos executivos.
A alegação é a de que a relatoria deveria ter sido distribuída por sorteio, e não diretamente a Fachin por ele ser o relator da Lava Jato no Supremo.
As delações premiadas assinadas com investigados na Operação Lava Jato e nas investigações envolvendo a empresa estão baseadas na Lei 12.850/2013, conhecida como Lei das Organizações Criminosas.
De acordo com o Artigo 4º da norma citada, o acordo deve ser remetido ao juiz para homologação. Cabe ao juiz verificar a regularidade, legalidade e a voluntariedade da delação em questão.
O tema a ser debatido é a possibilidade de o magistrado avaliar o mérito das acusações, não só o cumprimento das formalidades para homologação, além dos benefícios concedidos pelo Ministério Público aos delatores. No último mês, tais delações foram homologadas no STF pelo ministro Edson Fachin.

iG com informações da Agência Brasil

quarta-feira, 21 de junho de 2017

STF adia julgamento de pedido de prisão de Aécio Neves

STF adia julgamento de pedido de prisão de Aécio Neves

Por SEVERINO MANDU 21/06/2017 - 08:52 hs

STF adia julgamento de pedido de prisão de Aécio Neves
O presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, retirou da pauta da sessão desta terça-feira pedido feito pelo Ministério Público Federal para que o senador Aécio Neves (PSDB) seja preso. A decisão foi tomada depois de a defesa do parlamentar apresentar um novo recurso pedindo que o caso seja analisado pelo plenário da Corte, formado por onze ministros.
O tucano foi afastado do mandato em maio por determinação do ministro Edson Fachin, que rejeitou a sua prisão preventiva. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu ao plenário, pedindo que a decisão fosse reconsiderada. Mello pautou o processo para a Primeira Turma, e não para o plenário, o que motivou nova contestação. Nesta terça, o ministro decidiu analisar o novo apelo da defesa. Por consequência, também foi adiado o julgamento do pedido do senador para retomar o mandato.
No início do mês, Aécio foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Segundo a acusação, ele pediu e recebeu propina no valor de 2 milhões de reais do empresário Joesley Batista, dono da JBS e, enquanto parlamentar, atuou nos bastidores do Congresso para aprovar medidas que pudessem atrapalhar a Operação Lava Jato.
A atuação de Aécio contra a operação é a carta na manga de Janot para levar o senador para trás das grades porque o crime poderia ser interpretado, na avaliação do Ministério Público Federal, como permanente e, portanto, possível de ser classificado como flagrante. A tese jurídica é importante porque, conforme o artigo 53 da Constituição, membros do Congresso Nacional não podem ser presos “salvo em flagrante de crime inafiançável”. Em 2015, o STF analisou pedido semelhante e considerou que a atuação do então senador Delcídio do Amaral (ex-PT) de coagir o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para obstruir as investigações da Lava Jato seria um crime permanente e, portanto, passível de prisão.
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF, desde 2016, Aécio tentou interferir na distribuição de inquéritos na Polícia Federal, buscando delegados de sua confiança, e atuou junto a parlamentares para aprovar temas como a anistia ao caixa dois e o projeto de lei de abuso de autoridade, tema que poderia, segundo a acusação, retaliar investigadores e travar apurações sobre o escândalo na Petrobras.
Veja

FLAGRANTE: dupla é presa com produtos de roubo e arma de fogo após assaltar supermercado em Rio Tinto

FLAGRANTE: dupla é presa com produtos de roubo e arma de fogo após assaltar supermercado em Rio Tinto

Por SEVERINO MANDU  21/06/2017 - 14:2
FLAGRANTE: dupla é presa com produtos de roubo e arma de fogo após assaltar supermercado em Rio Tinto
A dupla e o material apreendido foram encaminhados a Central de Polícia em Mamanguape (PB).
Dois homens foram presos em flagrante na tarde desta terça-feira (20) após roubarem um supermercado em Rio Tinto (PB). Eles foram flagrados pela Força Tática que deu voz de parada, sendo que a dupla não obedeceu e realizou fuga, havendo uma perseguição policial.
Os ladrões estavam fugindo em uma moto Honda FAN 125 quando vieram a perder o controle da mesma e cair. A PM identificou os autores como sendo Rafael Oliveira dos Santos, 24 anos e John Herbert de Carvalho Rodrigues, 28 anos, ambos acusados de vários crimes na região.
Com ele os policiais apreenderam vários objetos; um revólver calibre 38 com cinco munições intactas, uma motocicleta Fan 125 de cor preta e placa (MNS-8311/ PB - com restrições de Roubo), uma bolsa de costas com várias roupas pra os mesmos trocarem para durante a fuga, a quantia de R$ 835,00 reais em espécie e 11,70 centavos em moedas, dois celulares sendo um Samsung J1 e um Nokia e dois capacetes pretos usados na ação.
A dupla e o material apreendido foram encaminhados a Central de Polícia em Mamanguape para as providências legais. Participou da operação a Guarnição do Tático I do Vale do Mamanguape, composta pelo Sgt Leite, CB Franco, CB Melo e SD Patricio.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Varejo tem melhor abril desde 2012 em criação de vagas em SP

Varejo tem melhor abril desde 2012 em criação de vagas em SP

Segundo a FecomercioSP, saldo positivo só foi possível pelo bom desempenho dos supermercados. Essa evolução é explicada pela sazonalidade positiva trazida pela Páscoa.

O comércio varejista no estado de São Paulo abriu 1,57 mil postos de trabalho em abril, após quatro saldos mensais negativos consecutivos, resultado de 66,83 mil admissões e 65,26 mil desligamentos - o melhor resultado para o mês desde 2012, segundo a ederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Esse foi o primeiro saldo positivo desde novembro de 2016, quando impulsionado pela contratação de temporários para o Natal, o setor gerou 15.772 empregos. Com isso, o varejo paulista encerrou o mês de abril com 2.054.084 trabalhadores formais, queda de 0,9% na comparação com abril de 2016, e apesar de ainda ser negativa, essa taxa caiu pela 10ª vez seguida e de forma acelerada, já que, em junho de 2016, a taxa de retração do mercado de trabalho varejista paulista estava em 3,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 18.687 empregos com carteira assinadas.
Entre as nove atividades pesquisadas, apenas farmácias e perfumarias (2,3%) e supermercados (1,6%) apresentaram crescimento no número total de empregos em abril, na comparação com o mesmo mês de 2016. Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-4,1%), materiais de construção (-3,6%) e lojas de móveis e decoração (-3,5%).
Observando os dados por ocupações, vendedores e demonstradores (1.032 vagas) e embaladores e alimentadores de produção (736 vagas) registraram os maiores saldos positivos.
Segundo a FecomercioSP, o saldo positivo de abril só foi possível pelo bom desempenho dos supermercados paulistas, com saldo positivo de mais de 2 mil vagas no mês. Essa evolução é explicada, segundo a entidade, pela sazonalidade positiva trazida pela Páscoa.
Daqui para frente, a federação aponta que a tendência continuará sendo de saldos menores, positivos ou negativos. A FecomercioSP projeta uma movimentação mais estável de trabalhadores para o fim do primeiro semestre de 2017. Ainda assim, números melhores em virtude do Dia das Mães e do Dia nos Namorados com melhores receitas de vendas podem surgir.

Varejo paulistano

O comércio varejista da capital paulista também se recuperou da queda sofrida em março e voltou a criar empregos em abril. Foram abertos 693 postos de trabalho formal no mês, resultado de 21.365 admissões contra 20.672 desligamentos. Com o resultado, o estoque total atingiu 643.335 trabalhadores, queda de 0,7% em relação a abril de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 4.508 empregos com carteira assinada no varejo paulistano.