Planalto mapeia cargos de PSDB e PSD e mira senadores que votaram contra reforma trabalhista
Por SEVRINO MANDU 22/06/2017 - 17:47 hs
Lei do retorno A demissão de dois apadrinhados do senador Hélio José (PMDBDF) foi apenas o primeiro tiro de advertência lançado pelo governo para sua base, após derrota da reforma trabalhista em comissão do Senado. Nesta quarta (21), o Planalto começou a mapear outros cargos ocupados por indicados do peemedebista e também pelo PSDB e PSD, num aviso de que os votos contrários às novas regras dados por Eduardo Amorim (PSDBSE) e Otto Alencar (PSDBA) também serão retaliados.
Vai custar caro O governo está disposto a fazer das represálias à derrota da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais um caso exemplar. Avisa que novos cortes podem ser feitos a depender do comportamento da base na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário. Toma lá, dá cá Deputados que votaram e fizeram campanha para aprovar a reforma na Câmara foram ao gabinete do ministro Moreira Franco (SecretariaGeral da Presidência) cobrar “pulso firme” do Planalto em relação aos traidores do Senado.
Até logo Os ataques de Hélio José (PMDBDF) ao governo depois da demissão de seus afilhados irritaram o Planalto. Houve quem defendesse sua expulsão do PMDB. A direção da sigla não quer, ainda, entrar nessa discussão. Vem todo mundo O PMDB monitora o comportamento do senador Ronaldo Caiado (DEMGO). Contrário à reforma, ele tem articulado o que chama de “manifesto suprapartidário dos parlamentes nemnem”: nem Michel Temer, nem Lula.
Folha de São Paulo
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