domingo, 27 de abril de 2025

Morte do papa Francisco: “Tudo aconteceu muito rápido”, diz Vaticano

22/04/2025 13h40

Morte do papa Francisco: “Tudo aconteceu muito rápido”, diz Vaticano

Foto: Reprodução / Vatican News
 
 
O papa Francisco começou a apresentar sinais de doença súbita por volta de 5h30 (horário local) da última segunda-feira (21). Cerca de uma hora depois, logo após acenar com a mão para seu enfermeiro pessoal, em gesto de despedida, o pontífice entrou em coma. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (22) pelo Vaticano.
 
“De acordo com os que estavam com ele em seus momentos finais, Francisco não sofreu. Tudo aconteceu muito rápido”, destacou o Vaticano, em comunicado. “Foi uma morte discreta, quase repentina, sem longo sofrimento ou alarme público, para um papa que sempre foi muito reservado em relação à sua saúde.”
 
Francisco morreu às 7h35 (horário local), no dia seguinte à Páscoa, quando fez uma breve aparição na sacada da Basílica de São Pedro e ofereceu a bênção Urbi et Orbi (Para a cidade e para o mundo, na tradução literal). De acordo com o Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano, o funeral será realizado no próximo sábado (26).
 

Fonte: Com informações de Agência Brasil

Funeral do papa Francisco no Vaticano

 

Funeral do papa Francisco no Vaticano

O funeral do papa Francisco começou na Praça de São Pedro, no Vaticano, às 10h deste sábado (26), no horário local (5h no horário de Brasília). Autoridades esperam mais de 200 mil pessoas, além de dezenas de chefes de Estado.

O momento tem início com a Missa de Exéquias, uma celebração dedicada aos fiéis que faleceram. De acordo com a agência de notícias Reuters, a missa deve ser concelebrada por 220 cardeais e 750 bispos e padres perto do altar, além de outros 4 mil padres na praça.

  

 




Aposentados do INSS serão reembolsados por descontos indevidos, segundo o governo
25/04/2025



O governo federal anunciou que não haverá mais descontos automáticos nos benefícios para entidades da sociedade civil, mesmo que previamente autorizados pelos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Essa decisão foi comunicada pelo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, em uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

A ação faz parte de uma iniciativa do governo para reorganizar os convênios entre o INSS e as entidades da sociedade civil, garantindo que nenhum aposentado seja descontado sem consentimento claro e informado.
Por que os descontos automáticos foram suspensos?

A suspensão dos descontos automáticos ocorreu após a identificação de irregularidades nos convênios entre o INSS e diversas entidades, como associações e sindicatos.

Esses convênios permitiam que uma parte dos benefícios dos aposentados fosse descontada automaticamente para financiar serviços oferecidos por essas entidades. No entanto, surgiram denúncias de que muitos desses descontos eram feitos sem a devida autorização dos beneficiários.

O governo decidiu suspender todos os convênios para realizar uma investigação detalhada, denominada Operação Sem Desconto.
O objetivo é criar um novo marco legal que regulamente essas parcerias, assegurando que apenas entidades sérias e confiáveis possam realizar descontos nos benefícios dos aposentados.Como será feita a devolução dos valores descontados?O processo de devolução dos valores descontados indevidamente será realizado na próxima folha de pagamento dos aposentados.No entanto, o governo ainda não estabeleceu um prazo específico para o ressarcimento completo de todos os valores, pois será necessário um levantamento detalhado para identificar quais descontos foram feitos de forma irregular.
Um grupo de trabalho será formado para conduzir essa análise e garantir que todos os aposentados que tiveram descontos indevidos sejam devidamente ressarcidos.Quais são os próximos passos para os aposentados?Com a suspensão dos descontos automáticos, os aposentados e pensionistas não precisam mais se preocupar em acessar o aplicativo Meu INSS ou o site para cancelar convênios com associações. A diretora de Orçamentos e Finanças e Logística do INSS, Débora Floriano, destacou que não será necessário ir a agências ou ligar para o telefone 135 para solicitar a suspensão dos descontos.



Além disso, o advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que a AGU estará ao lado das vítimas para assegurar que todos os prejuízos sejam ressarcidos, uma vez comprovados.
Como garantir que os descontos futuros sejam justos?

Para garantir que os descontos futuros sejam realizados de forma transparente, o governo pretende estabelecer um novo marco regulatório para os convênios entre o INSS e as entidades da sociedade civil.

Esse marco incluirá critérios rigorosos para a autorização de descontos, assegurando que apenas entidades confiáveis possam realizar tais operações.
Com essas medidas, o governo espera restaurar a confiança dos aposentados e assegurar que seus direitos sejam plenamente respeitados.

Por Milena Armando