Ricardo Coutinho critica sequestro de recursos do Estado e lembra que gestão foi a que mais pagou precatórios
O
governador Ricardo Coutinho (PSB) comentou, nesta terça-feira (19), o
sequestro de novos recursos do Estado realizado pelo Tribunal de Justiça
da Paraíba (TJPB), causando novos prejuízos aos cofres públicos. O
gestor salientou que, este ano, já foram sequestrados mais de R$ 10
milhões, sendo que o governo tem realizado esforço para cumprir com o
pagamento dos precatórios.
"De 2000 a
2010, foram pagos R$ 30 milhões em precatórios e de 2011 a 2016
(período de gestão socialista), o Estado pagou R$ 527 milhões", lembrou
Ricardo. "Hoje ainda negaram a certidão negativa que o Estado precisa
para renegociação das dívidas junto ao BNDES, o que vai impor à Paraíba
um prejuízo enorme de R$ 10 milhões por mês. Isso não estará nas minhas
costas", destacou.
Ricardo salientou
que "o esforço que o Estado faz para ter equilíbrio é muito grande" e
que "nenhum Poder pode atentar contra o equilíbrio dos demais". "Por um
problema de três meses (atraso no repasse) - em função dessa crise que
não fui eu quem criei - , por uma indisposição da compreensão que o
presidente do Tribunal de Justiça tem e do equilíbrio que deve haver nas
relações", queixou-se.
Até esta
segunda-feira (18), o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) já bloqueou
R$ 5.960.601,85 das contas do Governo do Estado. Bloqueio para o
pagamento de precatórios se tornou recorrente na gestão do presidente
Joás de Brito, à frente do TJPB e tiverem início em 28 de junho de 2017.
Vice
- Ricardo ainda falou sobre a participação da vice-governadora Lígia
Feliciano (PDT) no Governo e destacou que o projeto só terá um nome ao
Poder Executivo. "Eu sou um apessoa que respeito a vice-governadora.
Acho ela uma pessoa de caráter que, em todos esses anos, cumpriu com seu
papel. Acho que essa construção é feita por vários partidos, e
ideologias diferentes, mas que aqui convergem. Acho que o PDT faz parte
disso e tem todo direito de se colocar enquanto candidatura, mas creio
que a tendência natural é que haja uma convergência por vários
interesses. Estamos apoiando uma candidatura de respeito à Paraíba, que é
a de João Azevedo. A base vai ter uma candidatura. Se não, não seria
base".
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