quarta-feira, 15 de março de 2017

Após impeachment, Coreia do Sul interrogará ex-líder e adiantará pleito

Após impeachment, Coreia do Sul interrogará ex-líder e adiantará pleito




A procuradoria da Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira (15) que pretende interrogar na próxima terça (21) a ex-presidente Park Geun-hye, destituída na semana passada após um escândalo de corrupção.
Além disso, o país disse que convocará eleições antecipadas em 9 de maio para escolher o sucessor de Park.
Choi Jae-koo - 12.mar.2017/Associated Press
Ousted South Korea's former President Park Geun-hye, center, arrives at her private home in Seoul, South Korea, Sunday, March 12, 2017. Park on Sunday expressed defiance toward the corruption allegations against her as she vacated the presidential palace and returned to her home two days after the Constitutional Court removed her from office. (Choi Jae-koo/Yonhap via AP) ORG XMIT: XSEL801
A ex-presidente Park Geun-hye chega em sua residência particular após deixar palácio oficial
A mandatária sofreu impeachment sob a acusação de subornar conglomerados como Samsung, Hyundai e LG, a doarem a fundações de sua melhor amiga, Choi Soon-sil, em troca de favores.
Com o impeachment, Park perde o direito à imunidade e passa a ser passível de processo na Justiça criminal.
Park Geun-hye é a primeira presidente a ser deposta em um impeachment desde a divisão da Península Coreana, em 1948. O único a passar por processo similar foi Roh Moo-hyun, absolvido pela Justiça em 2004.
O Parlamento havia detonado o processo em dezembro. Agora, o primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn continua como presidente em exercício até as novas eleições.
A aprovação do impeachment pela Suprema Corte da Coreia do Sul na quinta-feira passada (9) desatou uma onda de protestos contra e a favor de Park. Ao menos três apoiadores da mandatária morreram perto das manifestações –todos eram idosos.
Entre os principais nomes cotados para a sua sucessão, estão o opositor Moon Jae-in, seu rival na disputa à Presidência em 2012, e o ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ainda sem partido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário